Uma recente pesquisa realizada com brasileiros mostrou que, a cada noite, um terço da população não descansa todas as horas que julga ser necessário.
O problema tem reflexos imediatos na queda de rendimento e no maior risco de acidentes de trabalho.
Sono versus produtividade
Noites mal-dormidas estão influenciando negativamente a vida dos trabalhadores brasileiros.
A constatação é de uma análise realizada com 875 pessoas em todo o país realizada pela Philips, em parceria com o Instituto Ipsos.
Um total de 53% dos entrevistados revelou que a privação de sono atinge sua saúde mental e física, e 48% alegou que prejudica seu desempenho no emprego.
O resultado mostrou que o problema tende a diminuir com a idade e atinge mais as mulheres do que os homens.
Na comparação entre as regiões do Brasil e classes sociais, a população do Nordeste e de classe C são as que registram as melhores noites de sono.
Prevenção
A privação de sono provoca irritabilidade, prejudica a atenção, a coordenação motora, a imunidade, o tempo de reação, a memória e a capacidade de concentração, contribuindo para o maior risco de acidentes.
Substâncias como a melatonina aumentam a sonolência, enquanto que elevados níveis de cortisol fazem acordar.
Quando não se dorme adequadamente, a liberação dessas substâncias é alterada.
Respeitar o ritmo do organismo para evitar a sonolência excessiva e manter hábitos saudáveis são medidas indispensáveis para garantir a segurança e a qualidade de vida no trabalho.
É importante que os profissionais tenham consciência de que, ao perceberem o problema, devem procurar a orientação de um especialista.
Fonte: Redação Revista Proteção.