Os dias ficam curtos, as tarefas se avolumam, a cobrança – interna e externa – se acentua e as folhas do calendário parecem virar mais rapidamente do que o habitual. O fim de ano é indiscutivelmente um período intenso e de estresse. Não só na rotina das empresas, envoltas em balanços, cumprimento de metas, aumento de gastos e períodos de recesso, como na vida pessoal de seus colaboradores, cujo aumento das demandas sociais costuma respingar no ambiente de trabalho.
Às obrigações profissionais e sociais, somam-se a pressão psicológica, presente em todo fechamento de ciclo, e a expectativa em torno do começo de novos.
Cansaço, distúrbios do sono, pressão alta, problemas gastrointestinais e dores no corpo são apenas alguns dos males mais comuns nesta época do ano.
Então, como é possível minimizar a ansiedade, combater o estresse e transformar o período de transição numa etapa de desenvolvimento?
Os principais antídotos para fechar o ano com equilíbrio são o planejamento e a capacidade de gerar uma atmosfera de colaboração, solidariedade e otimismo no ambiente de trabalho. Assim como em todo o restante do ano, é importante haver condições ideais para que o trabalhador exerça sua função, equilibrando cobrança e clima de comemoração.
A cada ano, o processo ficará mais fácil e azeitado do que o anterior. O essencial é que a produtividade e a atmosfera de confraternização não sejam suplantadas pelo estresse e ansiedade.
Autoavaliação e engajamento dão foco aos colaboradores
Incentivamos as empresas a fazerem uma avaliação completa do desempenho ao término de cada ano. Se houve erros, é a hora de listá-los e encará-los de frente. Exatamente para que não se repitam. E os êxitos também merecem ser apontados e transformados em referência positiva para todos. Quando as falhas são vistas como oportunidade de aprendizado e os sucessos como exemplo, as atitudes e decisões se tornam mais assertivas no futuro.
Além das lideranças, os colaboradores podem ser estimulados a avaliar o próprio desempenho, fazer críticas a processos internos e opinar sobre o que pode mudar mais adiante.